2008... e o que virá por aí...

Aqui estou eu... no depósito das minhas lamúrias versus depósito do que sinto por ti. Este ano foi diferente... à última passa que comi dei-lhe um sabor diferente. Não cerrei os olhos no último minuto nem gritei com força os desejos que costumo pedir. Porquê? Por isso mesmo. Porque há muito que os peço. Porque me têm sido negados. Porque não basta pedir...

Relativizei o momento e deixei que ele passa-se por mim... ao de leve... sem grande expectativa mas nem por isso com menos esperança!

Ao sétimo dia do novo ano tudo se mantém excepto a data. Somam-se dias. O âmago dos dias está efectivamente nos detalhes. Na particularidade dos pormenores que distinguem um segundo... um minuto... e marcam os dias. Os meus têm sido marcados por ti. E não te pedi ou encomendei num 31 de Dezembro. Não porque não precisasse de ti mas porque desconhecia que existisses. Hoje, sublinhas com cores fortes e quentes os momentos felizes da minha vida. E não te pedi.

Desconhecia em mim a humildade de não ousar pedir. Mas detenho-a. Ou fingi detê-la em prol do que pedi em segredo. Quem sabe assim... ao de leve... mascarada de servil... é mais rápida a minha chegada ao que pretendo...

Mais rápida... porque da minha chegada não tenho dúvidas. Advirá o termo dos biscates singulares e pontuais! Sinto-o!

Agora sorri... porque dei comigo a imaginar a o teu ar de admiração ao devorares as minhas palavras de alento e pujança! Sei que é habitual deixar-me dominar pelo receio e insegurança... mas sinto-me forte e devo-o a ti!

2008....o que virá por aí?!