sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Bonsai....


É assim que me sinto.
É assim que me revejo.
Criada.
Madura.
Pequena.
Sem ter mais por onde crescer.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007



Hoje decidi que seria assim. Um dia simples. Ocupado. Aprumei os livros da estante, despedi-me do pó da semana, arrumei a roupa acumulada na cadeira, fiz doce de abóbora com nozes, lavei os tachos, fiz os arranjos de Natal... Estou exausta. Nada de ilusões... nada de pensar seriamente no futuro. Não houve tempo. Ainda bem. Consegui. Nos momentos em que o pensamento me testava pensei em ti. Tive saudades... e sorri. Agora... a esta hora...rendida pelo cansaço do corpo e longe de ti....há novamente espaço para tudo o que me consome e me desgasta, não por fora mas por dentro. Assaltam-me todas as dúvidas, medos.... receios....Sintomas amigos. Íntimos.
Boa... vejo ali um copo que falta lavar...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007


Passou quase um mês desde a última vez que aqui vim... não por falta de momentos dignos de registo...não por falta de momentos tristes... não por falta de momentos bons... simplesmente porque não me apeteceu. Mas hoje.... hoje quis vir aqui falar contigo. Tu, leitor assíduo de todos os disparates que escrevo. Tu, meu único leitor.

Sinto-me pequena. Impotente face ao nosso projecto... são tantos os estados de espírito que me tocam a alma num só dia que eu própria fico confusa... felizmente sei que me entendes. Não sei como... mas entendes!

Bom... mas o queria mesmo dizer-te é que estou a 100% neste projecto... no nosso projecto... pelo menos no que confere a vontade!

Sabes que mais?


Juntos, vamos conseguir! ;)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A lua...


... era aqui que gostava de poder estar neste momento... fechada em forma de concha... longe de tudo e de todos de forma a não poder ver e sentir o que me consome neste momento. A ti? Levava-te comigo. E talvez aqui saltasse contigo...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Uma...


duas... três estrelas... marcam de forma bem vincada duas realidades que acontecem ao mesmo tempo e da mesma forma... O fim do dia. O começo da noite.
É esta a hora em que me despeço do dia que nem sempre valeu a pena... Foi um dia simples. Nem tão mau como alguns que consegui esquecer... nem tão bom como os que passo contigo..
Quando deixo de conseguir contá-las... as estrelas... é a hora da tua chegada. Efectivamente, é melhor a noite que o dia. Vens sempre com o mesmo sorriso... reparo que os teus olhos continuam a brilhar... e que a tua primeira direcção continuo a ser eu... mas... o que gosto mais... o que dá por completo o ritual da tua chegada, é sem dúvida o teu abraço!

Sim, esse! O que antecede o nosso primeiro beijo...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

O fim de uma nova espera...






Hoje culminou a marcha lenta de duas semanas de espera. Desta vez chegou de manhã. Poupou-me um dia de ansiedade... deu-me um começo de dia que não sei descrever...


Vou manter-me aqui... uma semana... quiça duas.... a brincar de ocupada... à espera que me deixem trabalhar....à espera de um dia como o de hoje.


Sufocada pela minha realidade.... desfoco o caminho a seguir...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Impacientemente .....


... à tua espera. Sabes que o faço todos os dias mas... o hoje demora sempre mais... Talvez porque a chuva insista em cair e me tenha sentido obrigada a resgatar um casaco, a saudade do teu abraço quente violenta a pequenez do meu relógio.


Entre o nada e o muito que tenho para fazer... decido ficar à espera.


Até... à hora do costume.




1beijo dos nossos.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Apagava este dia...


Despido... foi assim o meu dia. Sem cor mas nem por isso negro... hora após hora a caminhar para ti... a esperar pela luz da noite que vejo quando me junto a ti.
E tu vieste... como de costume... de mãos e alma aberta... mas eu não estive lá.
Não por falta de vontade... simplesmente porque não consegui. Pudesse eu desprender-me de tudo o que me consome e dar-te o que precisas... o que preciso... o que precisamos. Mas este turbilhão de...sentimentos ( se assim lhe posso chamar) fervilham dentro de mim e travam-me os movimentos na tua direcção...
Sei que estás magoado... triste... mas não desistas de mim.O que sinto fica comigo.Há alturas em que piso um mundo trémulo no qual ainda não descobri o meu papel e o meu lugar.
A aparição do teu rosto no final de cada dia acalma-me e situa-me na recta que quero seguir... mas hoje... Hoje tranquei com palavras o que mais queria ter...
... o meu corpo já não acompanha a velocidade dos muitos pensamentos que me assaltam,neste momento, e me confundem ainda mais... por isso páro de escrever.
Fico a torcer para que o cansaço te arraste a um sono profundo para que sejam menos os minutos tristes que te dei... e que também tu apagues este dia.

No meio das minhas incertezas e da minha forma inconstante de ser... fica a certeza do meu amor por ti!
Um beijo dos nossos.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Mais um dia...


Hoje é mais um daqueles dias em que acordo já cansada do dia que vou ter... invade-me aquele vazio habitual de quem se rende perante uma realidade que é imposta e que me faz estagnar num mundo que teima em não parar... que teima em não esperar por mim.
Os dias vão passando e eu somo-os um a um sem que os viva ou faça valer a pena.
Sou o mil e ... muitos! É este o número k me cabe na lista do desemprego!
Em revolta com o desespero que me consome, falta a coragem de apagar esse número e virar costas a um país que me fecha a porta. Longos foram os anos do "saber mais" e o que aprendi... o muito que aprendi... guardo comigo.
Dezasseis anos na conquista do canudo ... quatro anos no jogo do trabalha e pára... regresso à estaca-zero!

Game over! Start again?

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Um mundo ao contrário...


Foram estas as palavras que deram título a uma das minhas composições de Língua Portuguesa andava eu no 4ºano de escolaridade... esta, deu-me o direito, na altura, de ser lida de pé em voz alta a toda a turma...Efectivamente, combinava melhor as letras que os números.

Hoje, repesco este título e recordo esse sonho que esbocei no papel... e sinto-o tão actual...

Num mundo ao contrário sinto-me .... ás direitas!

Porquê? Outro dia conto...