quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Apagava este dia...


Despido... foi assim o meu dia. Sem cor mas nem por isso negro... hora após hora a caminhar para ti... a esperar pela luz da noite que vejo quando me junto a ti.
E tu vieste... como de costume... de mãos e alma aberta... mas eu não estive lá.
Não por falta de vontade... simplesmente porque não consegui. Pudesse eu desprender-me de tudo o que me consome e dar-te o que precisas... o que preciso... o que precisamos. Mas este turbilhão de...sentimentos ( se assim lhe posso chamar) fervilham dentro de mim e travam-me os movimentos na tua direcção...
Sei que estás magoado... triste... mas não desistas de mim.O que sinto fica comigo.Há alturas em que piso um mundo trémulo no qual ainda não descobri o meu papel e o meu lugar.
A aparição do teu rosto no final de cada dia acalma-me e situa-me na recta que quero seguir... mas hoje... Hoje tranquei com palavras o que mais queria ter...
... o meu corpo já não acompanha a velocidade dos muitos pensamentos que me assaltam,neste momento, e me confundem ainda mais... por isso páro de escrever.
Fico a torcer para que o cansaço te arraste a um sono profundo para que sejam menos os minutos tristes que te dei... e que também tu apagues este dia.

No meio das minhas incertezas e da minha forma inconstante de ser... fica a certeza do meu amor por ti!
Um beijo dos nossos.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Mais um dia...


Hoje é mais um daqueles dias em que acordo já cansada do dia que vou ter... invade-me aquele vazio habitual de quem se rende perante uma realidade que é imposta e que me faz estagnar num mundo que teima em não parar... que teima em não esperar por mim.
Os dias vão passando e eu somo-os um a um sem que os viva ou faça valer a pena.
Sou o mil e ... muitos! É este o número k me cabe na lista do desemprego!
Em revolta com o desespero que me consome, falta a coragem de apagar esse número e virar costas a um país que me fecha a porta. Longos foram os anos do "saber mais" e o que aprendi... o muito que aprendi... guardo comigo.
Dezasseis anos na conquista do canudo ... quatro anos no jogo do trabalha e pára... regresso à estaca-zero!

Game over! Start again?

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Um mundo ao contrário...


Foram estas as palavras que deram título a uma das minhas composições de Língua Portuguesa andava eu no 4ºano de escolaridade... esta, deu-me o direito, na altura, de ser lida de pé em voz alta a toda a turma...Efectivamente, combinava melhor as letras que os números.

Hoje, repesco este título e recordo esse sonho que esbocei no papel... e sinto-o tão actual...

Num mundo ao contrário sinto-me .... ás direitas!

Porquê? Outro dia conto...